sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Possessed: fãs poderão entrevistar Jeff Becerra

Press-Release enviado por Débora Brandão | Em 04/12/09 | Fonte: Metal Media

Desde que fecharam contrato de divulgação no Brasil com a empresa Metal Media, o POSSESSED tem estado ainda mais próximo de seus fãs brasileiros, e dessa vez Jeff Becerra responderá a uma entrevista inédita no país: todas as perguntas serão feitas pelos próprios fãs.

Os interessados em enviar uma pergunta a esse ícone do metal mundial, podem enviá-las para o e-mail possessed@metalmedia.com.br. As perguntas serão selecionadas e a entrevista completa será divulgada em janeiro, no site da empresa.

O POSSESSED foi um dos precursores do Death Metal, ao lado da banda Death.

Mais informações:
http://www.metalmedia.com.br

Entombed (Hangar 110, São Paulo, 29/11/09)

Por F. Miguel de Assis Jr. | Em 03/12/09

Palco de noites de Hardcore, o Hangar 110 em São Paulo parece ter sido visitado no show do ENTOMBED por fãs da banda que não se contentam apenas em ouvir, mas que querem demonstrar todo o poder que o som desses suecos tem sobre eles, seja acompanhando a bateria com a cabeça, seja no “air guitar”, seja na pancadaria do “mosh”.


Antes do show, à porta do local poderiam ser vistos expoentes do “underground” e resistentes "old school" do metal nacional, como o vocalista da banda de Black Metal paulista Amazarak e inclusive Toninho, presidente do fã clube oficial do Sepultura.

Segundo S. R. Prozak, o ENTOMBED foi a primeira banda a explodir a importância mundial do Death Metal sueco, tendo misturado um rock 'n roll obscuro com Death Metal, ainda que no álbum "Left Hand Path" a banda tenha feito algo influenciador o bastante para transcender tanto o Death quanto o Black Metal (no sentido antigo do termo).

A longa passagem de som foi feita sob cortinas fechadas, em que vozes em sueco anunciavam, quando também intercaladas por frases em inglês, que o som não estava tão facilmente ajustável. A demora valeu a pena, porque até o final do show não parece ter havido qualquer problema técnico, exceto um microfone que falhou por alguns instantes.

Logo no inicio, alguém sobe ao palco pela lateral e gesticula com a entrega de uma camiseta branca ao vocalista. Petrov parece confuso, sem entender, mas não deixou de vesti-la posteriormente, terminando o show trajado com a estampa que ainda tinha os dizeres "Welcome to Brazil". Apesar de o “roadie” procurar evitar que mais pessoas subissem ao palco, o vocalista instrui-lhe o contrário, com gestos, para deixar o show rolar livre. A noite viu ainda alguém presentear Petrov com quadrinhos em pleno show.

O sangue subia rápido quando Petrov anunciava que seria mais uma música do álbum “Left Hand Path”. Bem mais rápidas, tais faixas fizeram expandir rodas intensas em que mesmo quem não estava a fim de se agitar foi levado junto.

O show foi dividido por uma pausa rápida que, nitidamente, se devia ao cansaço provocado pelo calor que sentiam os integrantes. Por todo o local, uma brisa quente acompanhava a sede daqueles que sabiam que estavam vendo uma das bandas mais diretas ao ponto da história do metal.

A alma do show foi a de não querer acabar. Diversas vezes ouviu-se dos integrantes da banda a pergunta "One more?", em que um olhava para o outro se perguntando pela próxima música, aparentemente, não combinada. Terminaram de fato só quando alguém decidiu fechar as cortinas, que eles próprios abriram para um cumprimento coletivo no estilo grandioso. O guitarrista Hellid desceu do palco, apertando a mão de diversas pessoas, como que confirmando o desfecho de um longo ritual.

Formação atual:
L-G Petrov – Vocais
Alex Hellid - Guitarra
Nico Elgstrand - Baixo
Olle Dahlstedt - Bateria

All Shall Fall - Immortal

Enviado por Bruno Bruce | Em 03/12/09 | Fonte: Rock Potiguar

Não pude conter a ansiedade ao receber pelos Correios a caixa de papelão com o novo 'bolachão' do Immortal. Depois de resenhar o zênite do grupo estava tremendamente curioso com a trajetória que seguiriam. Haviam encontrado o balanço delicado entre Thrash & Black Metal, atingindo uma gama imensa de metallers e ainda assim mantinham uma aura de cult band, quase inacessíveis! Mesmo com uma formação que varia (novo baixista, Apollyon) a matriz do conceito não se altera. Corpse paint, power trio (mais que 3 é demais para uma hábil banda), somente uma foto no encarte e Demonaz nos bastidores (responsável pelo direcionamento, escrevendo letras sobre batalhas brutais).Imagem

"All Shall Fall" veio para firmar em definitivo a cadência nas músicas da banda, confirmando o que eu já havia escrito sobre eles quando do vinil anterior, ou seja, a respeito do posicionamento sonoro destes headbangers! A busca pela velocidade muitas vezes serve apenas para mascarar limitações como instrumentistas. Pior quando um exímio músico floreia velozmente para exibir-se. AAARRGH! Nada disto acontece aqui. Você nunca observará um soldado de elite vociferar sua letalidade antes de um combate. Estes segredos serão expostos no momentum apropriado. É assim que o Immortal aporta na música: furiosamente certeiro & tranqüilo do fio afiado de sua navalha metálica. Sem alvoroço!

O disco abre dramático com "All Shall Fall", em grandioso estilo. Os dedilhados e o ritmo marcial da bateria já se fazem presentes desde agora. Na seqüência a minha predileta, "The Rise Of Darkness", emotiva como gosto, com guitarras rascantes. Vem "Hordes To War", a mais rápida do vinil. Se você não conhece o Bathory, não se desespere. Caso goste da faixa "Norden On Fire" já será fã do Bathory por tabela. Cópia da sonoridade presente no "Blood Fire Death", um dos discos mais essenciais do Metal neste planeta. Fui no encarte observar se não tratava-se um cover, tamanha semelhança. Não era! Mais quatro (boas) músicas... e só. A sensação que tive foi a de quando, infante, ganhei meu boneco Falcon! Na TV ele fazia tudo, movimentando-se como um ninja bebedor de Red Bull. No meu quarto, jazia parado como um gato morto! Fui enganado. Para um brinquedo você até abre a imaginação mas para uma banda que prometia um sucessor excelso você cerra os dentes. Fui enganado, again!!!

Bandas da estipe do Immortal representam um antigo código, fora de moda, não-usual que reza o afastamento do mundo comercial, principalmente no quesito arte. Eles são cientes disto, são sabedores que Heavy Metal é sacerdócio e o Black Metal a perfeição da fé pagã, obscura, exclusiva para poucos, de indivíduos que (ainda em vida) morreram para este mundo. E lá se foram 10% de meu respeito pelo trio quando vi perfis deste estandarte no Facebook, Twitter e afins. Mesmo que enxutos, somente para divulgá-los, torci o nariz. Seriam realmente necessários? Lançaram CD, CD digipack, vinil simples, vinil numerado e box. Como fã... babei, comprando o que pude. Como crítico, tive nojo! Mas ser fã é estar munido de fé, é ser um apaixonado e paixão jamais anda de mãos dadas com a razão.

Como crítico: "All Shall Fall" está muito, mas muito aquém do transcendentalmente inspirado "Sons Of Northern Darkness". O auge da banda já houve e não irão superar-se. Pode parecer uma crítica dura mas compreenda que a banda define, na parte que lhe cabe, os rumos de um sub-gênero substancioso do Metal. Parcela desta possibilidade de apontar caminhos advém da capacidade de surpreender. Este disco é bom mas não surpreende!

Como fã... comprarei todas as quinquilharias que lançarem no mercado e jogo uma moeda no ar, apostando que tão cedo não os verei por estas (nordestinas) paragens, pois são indiscutivelmente grandes demais nos maiores mercados para o Metal no mundo (Europa & Japão) para darem as caras por aqui!

Lado A:
01 – All Shall Fall
02 – The Rise Of Darkness
03 – Hordes To War

Lado B:
01 – Norden On Fire
02 – Arctic Swarm
03 – Mount North
04 – Unearthly Kingdom

Lançamento: 2009
Formato: Vinil numerado de 180g (Nuclear Blast)

Immortal:
Abbath (guitarra/vocal)
Horgh (bateria)
Apollyon (baixo)

Dimebag Darrell: revista lança CD em tributo ao guitarrista

Por Thamirys Layla | Em 03/12/09 | Fonte: Território da Música

A revista inglesa Metal Hammer trará em sua próxima edição um CD em tributo ao guitarrista Dimebag Darrell.

O álbum virá junto com a edição de número 200 da revista, no dia 16 de dezembro, e relembra a obra do guitarrista quando a morte do músico completa cinco anos.

O disco traz nomes bem conhecidos do Heavy Metal, como Zakk Wylde, Machine Head, Biohazard, Chimaira, entre outros.

Abaixo, a lista das faixas do CD:

01. Zakk Wylde - Suicide Note Pt. 1
02. Machine Head - Fucking Hostile
03. Malefice - I'm Broken
04. Avenged Sevenfold - Walk
05. Evile - Cemetery Gates
06. Five Finger Death Punch - A New Level
07. Biohazard - Mouth For War
08. Sylosis - Strength Beyond Strength
09. Chimaira - Slaughtered
10. Unearth - Sandblasted Skin
11. Throwdown - Becoming
12. Kiuas - This Love
13. This Is Hell - Rise

Faith No More, Citibank Hall, Rio de Janeiro, 05/11/09

Por André Smirnoff | Em 03/12/09

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Nirvana: Dave Grohl fala sobre a morte de Kurt Cobain

Enviado por Diego Duarte | Em 03/12/09 | Fonte: Foo Fighters Brasil

“Foi a pior coisa que aconteceu comigo”, disse Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana, em entrevista a uma rádio britânica, quando perguntado sobre a morte do seu ex-companheiro Kurt Cobain. “Há pessoas que você conhece na vida e apenas sabe que não vão viver para chegar aos 100 anos. De certa forma, você se prepara emocionalmente para quando isso se tornar realidade”, disse.