quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Zakk Wylde: "Se continuasse bebendo iria sangrar internamente!"

Traduzido por Diego Camara | Em 02/12/09 | Fonte: Poparazzi

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Christopher Toh do Poparazzi, pertencente ao site todayonline.com, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE) antes da performance solo do guitarrista na prisão de Changi em Cingapura, dia 1º de dezembro. Um trecho da conversa segue abaixo.

Você teve um ano de 2009 bem agitado.

Zakk: "Com exceção do fracasso na operação de mudança de sexo? Digo, eu fui massacrado, cara, e paguei caro por esta merda toda. Você acha que parece ruim? Você deveria ver o que aconteceu aqui!"

Ouvi dizer que você entrou e saiu do hospital um monte de vezes.

Zakk: "Mas é sempre engraçado. Sempre rio disso. É sempre algo. Poderia ser com músicos de jazz ou algo assim. É uma merda da qual você não pode se desfazer. Sempre que acontece essas coisas você tem que rir, é parte da vida. Quebrei minhas costas, costelas, estraguei meu pescoço, os ombros, e então vieram esses coágulos sanguíneos, tive duas hérnias, uma operação na garganta... Eles simplesmente colaram as partes e me mandaram de volta para a estrada. E então, quando cheguei em casa, as crianças me chamaram de 'Tio Frank' (N. do T: alusão, provável, a Frankenstein). Eles não sabem quem sou. Sou apenas um cara que vem pra casa de vez em quando e dá dinheiro para eles. Eles dizem 'Tio Frank!' e eu digo 'não, é o papai!' Então eles dizem algo como 'não me importa, cara, apenas me dê a grana.'"

E você teve que desistir da bebida. Qual é o seu veneno agora?

Zakk: "Estou bebendo em torno de 6 mil copos de café. Provavelmente eu terei um ataque por beber tudo isso de café! Eu gosto de descansar, tomar uma cerveja e assistir os jogos com os caras, mas o médico disse que se eu continuasse bebendo iria sangrar internamente. Então é algo como: 'vamos pesar as opções aqui: vamos precisar mesmo ir para o AA por isso? Sangrar internamente ou me acalmar?' Então eu estava tipo, que diabos! Acabei de aumentar o consumo de heroína e os comprimidos para dor."

Outra coisa que aconteceu contigo foi o fato de que Ozzy Osbourne te substituiu por Gus G. na banda dele.

Zakk: "Ele está ensaiando com Gus G., que é um ótimo guitarrista. Oz estava tipo: 'Zakk, você está fazendo as coisas do BLACK LABEL.' Nosso relacionamento é muito maior que a música, ele é padrinho de um dos meus filhos. E se ele precisar de mim, como se Gus tiver que ir para casa pois sua mulher está grávida ou algo do tipo, eu irei para a estrada e irei ocupar o lugar dele até que ele possa voltar."

Bem, você tem três filhos...

Zakk: "Eu tenho? Primeira vez que ouvi isso!"

Mas você está tanto na estrada. Como você se sente enquanto pai?

Zakk: "A maneira que olho para isso: mesmo que eu tivesse um dia de trabalho normal ainda teria que sair para trabalhar. Meus dois mais velhos são adolescentes e meu menor, Hendrix, tem 7 - e eles provavelmente preferem gastar o tempo deles com seus amigos do que comigo. Mas sempre que eu tenho algumas paradas, como quando estou em casa por um mês ou algo do tipo, então eu gasto algum tempo de qualidade com eles. Quando estou na estrada as crianças as vezes aparecem, mas eles tem escola então eles vem por pouco tempo e voltam para casa. Você tem que trabalhar, não importa o quanto isso custe."

AC/DC: banda vai gravar um DVD ao vivo na Argentina?



Enviado por Anderson de Castro Teixeira | Em 02/12/09 | Fonte: AC/DC Brasil

Segundo o site 10musica o AC/DC irá gravar os shows no estádio do River Plate nos dias 2, 4 e 6 dezembro para um futuro DVD.

Ainda não há nenhuma informação oficial sobre isso.

Zakk Wylde: "o mundo é muito maior que só os EUA"

Traduzido por Antonio Parreira | Em 02/12/09 | Fonte: Blabbermouth

Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE) participou em uma performance solo e em uma sessão de perguntas e respostas na manhã de terça-feira, 1° de dezembro em Singapura, no complexo da prisão de Changi.

De acordo com o The Straits Times, Wylde, 42, fez uma mostra de meia hora e deu aos 40 internos, no centro de artes da prisão, dicas de como se tornar bons músicos.

"Você precisa de encontrar alguém melhor do que você para te mostrar os princípios," disse Wylde, que excitou o grupo com seu domínio do instrumento, incluindo alguns solos tirados de "Eruption" do Van Halen.

Falando aos detentos, ele contou ao The Straits Times, "Parecia a coisa certa a fazer, visto que meu primeiro show com o Ozzy foi numa prisão."

Veja o vídeo da performance de Zakk mais abaixo.

Como um usuário leal da guitarra Gibson, Wylde está promovendo atualmente aos fãs de música da região do pacífico-Ásia (que inclui Japão, China, Singapore, e Austrália) os novos modelos Gibson e as guitarras Epiphone assinadas por ele. Além disso, Zakk ensinará suas habilidades aos fãs guitarristas, em pessoa.

Wylde commentou: "Quando o CEO da Gibson, Henry Juszkiewicz, delineou o seu plano de lançar a minha linha de produtos na China e o comprometimento da empresa, eu me comprometi também."

"Vai ser demais conhecer novos fãs."

"O mundo é um lugar muito maior do que só os Estados Unidos."

"Eu não tenho dúvidas de que essa viagem e encontrar esses fãs servirá de inspiração para o próximo disco do Black Label Society."

"Quantas pessoas vão de Tokyo à grande muralha, Singapura à Sydney. Eu sou abençoado e gostaria de agradecer a Gibson e a Epiphone por essa oportunidade de assegurar a dominação do mundo pelo Black Label Society."




Pantera: site oficial receberá avalanche de conteúdo

Por Diego Camara | Em 02/12/09 | Fonte: Noise Creep

De acordo com notícia publicada no site Noise Creep, os responsáveis pelo site oficial Pantera estarão enchendo o site com diversas entrevistas durante os próximos meses, em lembrança ao aniversário de 5 anos da morte do guitarrista Dimebag Darrell, morto por um fã em Ohio durante um show do DAMAGEPLAN.

Bandas que fizeram turnês com o grupo ou simplesmente foram influenciadas pelo Pantera estarão contribuíndo com suas histórias, experiências e amor pela banda.

Arch Enemy Antigas canções agora com os urros de Angela Gossow

Por Ben Ami Scopinho | Em 02/12/09

Mesmo sempre admirando toda a seção instrumental dos três primeiros álbuns do Arch Enemy – "Black Earth" (96), "Stigmata" (98) e "Burning Bridges" (99) – confesso que os 'monótonos' grunhidos de John Liiva nunca me atraíram. Então, quando o grupo anunciou que estava regravando algumas das antigas canções destes discos, agora com os urros de Angela Gossow, fatalmente bateu a curiosidade para saber como tudo estaria soando.


Nota: 8

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Considerando a situação, é inegável que o título "The Root Of All Evil" tenha sido mais do que apropriado. As novas versões foram gravadas em diferentes lugares da Suécia pelo próprio Arch Enemy, mixadas e masterizadas pelo mestre Andy Sneap, e, ainda que os áudios das versões originais fossem muito satisfatórios, é inegável que houve consideráveis melhorias proporcionadas pela nova produção.

Assim sendo, a instrumentação, em especial as guitarras bases, aparecem de forma mais nítida, mas tudo permanecendo muito fiel aos originais. Porém, como não poderia deixar de ser, a maior mudança foi em relação às vocalizações, onde as linhas de Ângela também se mostram mais claras e diversificadas, cujos grunhidos e urros ameaçadores novamente resultam em uma quase completa incompreensão das letras.

Muitos dos fãs sempre se mostraram divididos entre a primeira e segunda fase da banda. Mas, independente de quem está cantando, creio que seja difícil não se apreciar "The Root Of All Evil". Isso é puro Heavy Metal, quase extremo e com as já conhecidas e apuradas melodias que tornaram sua música tão famosa mundo afora, que tem como vantagem agora contar com uma voz feminina que se revelou, desde o começo, como a melhor opção para o Arch Enemy – seja a nível musical ou comercial.

Contato: www.archenemy.net

Formação:
Angela Gossow - voz
Michael Amott - guitarra
Christopher Amott - guitarra
Sharlee D'Angelo - baixo
Daniel Erlandsson - bateria

Arch Enemy - The Root Of All Evil
(2009 / Century Media Records - importado)

01. The Root Of All Evil (intro)
02. Beast Of Man
03. The Immortal
04. Diva Satanica
05. Demonic Science
06. Bury Me An Angel
07. Dead Inside
08. Dark Insanity
09. Pilgrim
10. Demoniality (instrumental)
11. Transmigration Macabre
12. Silverwing
13. Bridge Of Destiny

Miskolc Experience - Therion

Enviado por Ricardo Seelig | Em 02/12/09 | Fonte: Collector´s Room

O Therion é, inegavelmente, uma das bandas mais originais e ímpares do heavy metal mundial. Formado pelo guitarrista e vocalista Christopher Johnsson em Estocolmo, capital da Suécia, em 1987, o grupo inicou a sua carreira com álbuns mais voltados para o death metal, como "Beyond Sanctorum" (1992). Mas o conjunto se destacou mesmo a partir do disco "Theli", lançado em 1996 e que mostrou ao mundo uma bem costurada união entre o heavy metal e a música clássica. A partir daí a banda manteria a qualidade de seus trabalhos, alcançando o ápice em álbuns como "Vovin" (1998), "Deggial" (2000), "Secret of the Runes" (2001) e a dobradinha "Lemuria" e "Sirius B", ambos de 2004.


Nota: 8

Comente sobre este CD no Fórum Therion.

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"The Miskolc Experience" é o seu décimo-sexto trabalho, e foi lançado originalmente como um CD duplo acompanhado de um DVD. Como a gravadora responsável pela edição brasileira do álbum - a Laser Company/Nuclear Blast - enviou para avaliação um promo contendo apenas as faixas dos dois CDs, excluindo totalmente o que está no DVD, este review se limitará apenas à parte sonora de "The Miskolc Experience", deixando de lado o vídeo.

Gravado ao vivo no dia 28 de junho de 2007 no Festival Internacional de Ópera da cidade húngara de Miskolc, trata-se de um lançamento grandioso em todos os aspectos. O show foi dividido em duas partes, com o CD 1 tendo o subtítulo "Classical Adventures" e contendo releituras de Mozart, Dvorak, Verdi e Wagner, e o segundo CD, chamado de "Therion Songs", apenas com composições próprias, com a banda sendo acompanhada por uma orquestra e um coral.

No disco 1, destaque para a abertura com a clássica e impressionante "Clavicula Nox" e para as versões únicas de "Dis Irae" de Mozart e para as quatro composições de Wagner - "Notung! Notung! Niedliches Schwert!", "Overture from Rienzi", "Der Tag ist da" e ""Herbei! Herbei!". Aliás, aqui cabe um comentário: é impressionante como as composições de Wagner são próximas do heavy metal, com seus arranjos originais caindo como uma luva nas interpretações cheias de paixão executadas pelo Therion.

No CD 2, os melhores momentos estão em "Blood of Kingu", "Sirius B", "Lemuria", a belíssima "Via Nocturna" e "The Rise of Sodom and Gomorrah".

Se você é fã do Therion, esse é um item que você, indubitavelmente, tem que ter em sua coleção. Se você ainda não conhece o trabalho da banda, recomendo começar por álbuns como "Vovin", que irão lhe apresentar de maneira sublime a música sem igual do Therion.

Para fechar, apenas uma consideração: quando uma gravadora envia um material para nós, da imprensa, para avaliação, busca promover o seu artista - isso é uma conclusão básica e é o nosso trabalho. "The Miskolc Experience" foi pensado como uma experiência que une som e imagem, e por isso foi concebido com dois discos e um DVD. Entregar para a imprensa musical uma versão mutilada para avaliação não só é uma burrice sem tamanho como um atentado ao trabalho original do conjunto. "The Miskolc Experience" é tão bom que está acima de atitudes estúpidas como essa, mas é dever de quem trabalho com música expor para você, leitor, a maneira cega e ridícula como alguns selos nacionais, como a Laser Company/Nuclear Blast, ainda fazem questão de tratar quem, teoricamente, está do seu lado ajudando a promover os seus artistas. Lamentável é pouco!

Faixas:
CD 1 - Classical Adventures
1 Clavicula Nox 10:34
2 Dvorak: Excerpt from Symphony no. 9 2:04
3 Verdi: Vedi! le fosche notturne spotigle from Il Trovatore 2:45
4 Mozart: "Dies Irae" from Requiem 1:59
5 Saint-Saens: Excerpt from Symphony No. 3 2:14
6 Wagner: "Notung! Notung! Niedliches Schwert!" from The Ring 7:10
7 Wagner: Excerpt from the Overture from Rienzi 3:12
8 Wagner: Second part of "Der Tag ist da" from Rienzi 7:17
9 Wagner: First part of "Herbei! Herbei!" from Rienzi 1:47

CD 2 - Therion Songs
1 Blood of Kingu 5:53
2 Sirius B 3:51
3 Lemuria 4:22
4 Eternal Return 7:21
5 Draconian Trilogy
6 Schwartsalbenheim 5:28
7 Via Nocturna
8 The Rise Of Sodom And Gomorrah 6:54
9 Grand Finale 4:23

Skid Row (Manifesto Bar, São Paulo, 28/11/09)

Por Otávio Augusto Juliano | Em 02/12/09

Shows do SKID ROW nos idos de 1990 nos remetem a apresentações de grandes proporções, para enormes platéias. Foi assim em 1992, durante o festival Hollywood Rock, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mas o tempo passou, Sebastian Bach deixou a banda, o SKID ROW parou suas atividades por um tempo e as retomou em 2000, com Johnny Solinger no vocal e apenas três membros da formação original. Apesar das mudanças, é a boa música que ainda prevalece, e o SKID ROW atual mostrou isso no Manifesto Bar, no sábado 28/11.


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Fotos: Daniela Rodrigues

Tudo começou alguns minutos antes das 20hs, quando Johnny Solinger (vocal), Dave "Snake" Sabo e Scotti Hill (guitarras), Rachel Bolan (baixo) e Dave Gara (bateria) entraram em cena ao som de “Blitzkrieg Bop”, do Ramones, recebidos por um Manifesto Bar lotado. “Big Guns”, hit de abertura do primeiro álbum auto-intitulado da banda, deu início ao show, seguida por uma da fase pós-Bach, “New Generation”, do álbum “Thickskin”.

Mesmo sendo muito questionado até hoje por aqueles que “enterraram” o Skid Row quando Sebastian deixou a banda, Johnny Solinger mostrou muita presença de palco, com seu visual ao estilo Bret Michaels de ser (vocalista do POISON), ora com chapéu de cowboy, ora com bandana.

Em “Riot Act”, a terceira música da noite, a corda da guitarra de Dave “Snake” Sabo arrebentou, fazendo com que o roadie rapidamente substituísse o instrumento para a seqüência do show. Problema resolvido, a execução da música seguiu e Solinger ao final agradeceu os fãs paulistanos pela receptividade, seguindo-se com “Piece Of Me”, anunciada pelos riffs tocados pelo baixista Rachel Bolan.

Johnny Solinger então avisou que muitas músicas “old school” seriam apresentadas naquela noite e a balada “18 and Life” arrancou gritos do público já nos seus acordes iniciais. Ao cantar o refrão, o vocalista aproveitou para brincar e trocou “18 and Life You Got It” por “18 and Life São Paulo”. Sem deixar a clima esfriar, o sucesso “Monkey Business” deu seqüência ao show, merecendo destaque o duelo de guitarras proporcionado por “Snake” e Scotti, que se alongou por alguns minutos. Mantendo-se com uma alternância entre sucessos dos álbuns da banda lançados em 1989 e 1991, e músicas do primeiro disco com Solinger nos vocais, vieram “Thick Is The Skin”, a rápida “Makin’ A Mess”, a pop-rock “Ghost” e a ótima “Sweet Little Sister”.

Era visível que todos os músicos estavam muito felizes pela volta ao Brasil. Scotti Hill divertiu os presentes com suas inúmeras caretas, interagiu bastante com os mais próximos do palco e não se cansou de distribuir palhetas. Da mesma forma “Snake” e Dave Gara não deixaram por menos, sempre com sorrisos estampados no rosto. Rachel, um dos mentores e compositores do grupo, deu uma aula de baixo e andou de um lado para o outro do pequeno palco, brincando inclusive com uma das fãs presentes, que utilizava uma tiara com chifres vermelhos piscantes (certamente uma recordação adquirida nas imediações do estádio do Morumbi, no dia anterior, para o show do AC/DC).

Solinger então apresentou a banda e deixou por último justamente o anúncio do nome de Rachel Bolan, pois foi ele quem assumiu os vocais nessa parte do show, para a execução da esperada “Psycho Therapy”, cover dos RAMONES, tocada há muito tempo em apresentações ao vivo do Skid Row, desde os tempos de Sebastian Bach.

Do punk à balada. Somente com voz e violão, era hora de um dos sucessos do grupo mais esperado da noite, a imortalizada “I Remember You”. Apenas “Snake” e Solinger ficaram no palco e o público “assumiu o microfone”, cantando em uníssono. Como disse o vocalista antes de cantá-la, tem canções que ficam para a história e jamais são esquecidas. “I Remember You” é um desses casos.

“Get The Fuck Out”, “Disease”, a única do álbum “Revolutions Per Minute” tocada no dia, e a pesada “Slave To The Grind” foram as escolhidas para fechar o show. E nessa hora a corda da guitarra de “Snake” arrebentou novamente, o que o deixou bastante irritado.

Problema contornado de novo, as luzes se apagaram e após pouco mais de 1 hora de show os músicos se retiraram do palco, voltando para o bis com “Youth Gone Wild”. A canção composta pelos então jovens rebeldes Rachel Bolan e Dave “Snake” Sabo nos primórdios do nascimento do Skid Row, foi um dos pontos altos da apresentação, que se encerrou pouco antes do relógio marcar 21:30hs. Ótimo show e com o set list anunciado (somente com a ordem alterada e com o acréscimo de “Disease”).

Aqueles que acreditam ter sido o fim do Skid Row com a saída de Sebastian Bach da banda que me desculpem, mas o grupo continua muito vivo na voz do “frontman” Johnny Solinger. Ele não veio para ocupar o lugar de ninguém, mas sim para dar seqüência à história de uma das grandes bandas de Hard Rock de todos os tempos – tem boa voz e sabe como utilizá-la quando a música exige.

Falo isso com a certeza de quem também custou a “engolir” o Skid Row com o novo vocalista e com a nova direção musical adotada nos últimos dois discos. A banda continua muito entrosada, interpretando sucessos de outrora com a mesma competência.

Sem dúvida, o Skid Row merecia ter vindo ao Brasil para tocar para um público maior ou ter feito ao menos mais uma apresentação, que certamente ficaria igualmente lotada.

Mas não importa. Como estava estampado na parte de trás de uma das camisetas usadas por Solinger durante o show: “O Rock não está morto”. E o Skid Row foi prova viva disso nessa ótima noite de Hard Rock em São Paulo.

Set List:
1 - Big Guns
2 - New Generation
3 - Riot Act
4 - Piece of Me
5 - 18 and Life
6 - Monkey Business
7 - Thick Is The Skin
8 - Makin' a Mess
9 - Ghost
10 - Sweet Little Sister
11 - Psycho Therapy
12 - I Remember You
13 - Get the Fuck Out
14 - Disease
15 - Slave to the Grind
16 - Youth Gone Wild