segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Megadeth: Lomenzo diz "Zakk, você sabe, é um segundo pensamento para mim"

Por: Thiago Aldrich |14-12-09 |Fonte: Whiplash

O baixista do MEGADETH James Lomenzo recentemente concedeu uma entrevista ao site Zoiks! Online e entre vários assuntos, contou como entrou para a banda. Abaixo podem ser conferidos alguns trechos da conversa.

Como você entrou para o MEGADETH?

Lomenzo: “Eu toquei em um monte de outras bandas antes de entrar no Megadeth então eu estive algumas vezes pela redondeza. Um amigo meu da empresa de guitarras ESP me contou que o Dave (Mustaine) estava a procura de outro baixista na época, ele (Dave) disse: 'Ei, se você conhece alguém...’ Sem hesitar, o meu amigo disse: 'Sim, eu conheço o cara perfeito para você e ele não está fazendo nada agora. Então eu liguei para o Dave e ele escutou muita coisa do meu material. Eu me encontrei com os caras (do MEGADETH) e toquei algumas músicas com eles. E o Dave disse, 'OK, cara você acha que pode estar pronto para fazer um show em quatro semanas e ir para Dubai?' E eu disse que sim. (Risos) Eu estava meio chocado com a maneira que tudo aconteceu."

Parece que três das quatro grandes bandas de thrash metal original estão em seu melhor momento. O novo álbum do SLAYER ("World Painted Blood”) está recebendo ótimas críticas, obviamente o "Endgame" é surpreendente e no ano passado o Metallica tinha o "Death Magnetic". Você acha que é uma coincidência ou um está tentando alcançar o outro?

Lomenzo: “Eu acho que é uma progressão natural. Acho que o que acontece é que as bandas amadurecem, você contem muito da ansiedade adolescente e testosterona que carregamos e isso facilita um pouco mais o que fazemos. Todas essas bandas têm seu próprio vocabulário, se é que você me entende. Eles já têm um som que eles sabem que já fazem, então eles podem se referir a isso como uma outra parte da sua linguagem. Acho que se torna mais fácil, de verdade. Algumas bandas, por outro lado, ficam um pouco perdidas com tudo isso, porque eles estão sempre tentando fazer algo novo. Há maneiras de incorporar esse tipo de vibração, mas é vital permanecer fiel à essência da banda. Acho que isso é o que muitas dessas bandas fazem, porque o metal é um estilo delineado; um estilo fascista se assim você preferir.”

Você já tocou com algumas das pessoas mais talentosas, para não falar de algumas das maiores personalidades do mundo do rock. Como é tocar com alguns dos ícones do rock como Slash, Zakk Wylde e Dave Mustaine?

Lomenzo: "Sabe de uma coisa? A questão é que comigo, aconteceu por acaso. Felizmente, nos anos 80 eu fiz isso de verdade com o White Lion. Então eu sei como é ter essa sensação de tocar para grandes públicos. Costumávamos tocar com um monte de ícones da música e sair com eles. Quando começamos a ir um pouco mais além disso, tocamos com pessoas como Dave e Slash, estes grandes guitarristas, Zakk, você sabe, é um segundo pensamento para mim, porque em primeiro lugar eu os vejo como músicos. Você sabe que eu meio que me perco nisso. Muita gente que não é parte do mundo da música pensa, 'Aquele é o Dave Mustaine! Aquele é o Slash!’ Estou ciente da história de todos eles. Eu os vejo como músicos, pois acho que é a única maneira de realmente lidar com isso."

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